
Se você acha que sabe alguma coisa sobre inteligência emocional, este artigo é um convite para você rever os seus conceitos.
Inteligência emocional não é autoajuda, mas um aprimoramento comportamental. O desenvolvimento desta habilidade favorece o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entrosamento nas relações pessoais.
Quando falamos sobre gestão de pessoas, a interação entre colaboradores tem uma infinidade de vantagens, inclusive a melhora na comunicação da equipe.
Esta é uma técnica acessível e que faz a diferença.
Sabemos que nós, seres humanos, vivemos em uma constante batalha para alcançar o equilíbrio dos sentimentos, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
A ideia principal é que existem duas mentes: a emocional e a racional. Como nenhum ser humano consegue viver usando apenas uma delas, é preciso entender como harmonizar as necessidades de ambas no cotidiano.

No fim das contas, uma acaba ajudando a outra a evoluir, mas como faz para chegar nesse nível de evolução?
Ou melhor: por onde podemos começar?
Como funciona a Inteligência Emocional?
No rumo oposto do quociente de inteligência (QI), a inteligência emocional (IE) não trata de conhecimentos de cunho intelectual, científico ou acadêmico. O objetivo da IE é saber reconhecer e lidar com sentimentos e emoções, visando o desenvolvimento pessoal e profissional.

A inteligência emocional apresenta ferramentas para que os indivíduos possam gerenciar suas próprias emoções e reagir às emoções dos outros.
As pessoas que apresentam inteligência emocional têm habilidades muito necessárias para o convívio em sociedade; como saber gerenciar e resolver conflitos, perceber e responder às necessidades dos outros e manter suas próprias emoções em ordem.
Este não é o tipo de coisa que se aprende na faculdade. Então, confira estas dicas e curiosidades sobre a inteligência emocional e como você pode desenvolver e aplicar esta técnica tanto na sua vida pessoal como na profissional.
De onde vem o termo?
O primeiro a usar conceitos ligados à inteligência emocional foi Charles Darwin; em sua obra, deu relevância à expressão emocional para a sobrevivência e adaptação das espécies.
Em 1920, Robert L. Thondike, utilizou o termo “inteligência social” para descrever a capacidade de compreender e motivar os outros.
Em 1940, David Wechsler explicou a influência dos fatores não-intelectuais sobre o comportamento inteligente, defendendo que os nossos modelos de inteligência eram incompletos até que esses fatores não pudessem ser descritos.
Em 1983, Howard Gardner, na teoria das inteligências múltiplas, introduziu a ideia de incluir tanto os conceitos de inteligência intrapessoal, como interpessoal. Para este, os indicadores de inteligência como o Q.I não explicam inteiramente a capacidade cognitiva.
Wayne Payne, em 1985, usou pela primeira vez o termo “inteligência emocional”.
Em 1989, Stanley Greenspan apresentou um modelo de inteligência emocional. Seguindo-se Peter Salovey e John D.Mayer.
Mas foi com o escritor, jornalista, psicólogo e consultor empresarial americano Daniel Goleman que o termo ganhou notoriedade.

Durante anos, Daniel se dedicou a uma coluna sobre psicologia e ciência do cérebro para o jornal The New York Times. Mas foi com o seu best-seller Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente (Objetiva) – que ele popularizou o tema.
Os cinco pilares da Inteligência Emocional
Medir a inteligência emocional é uma incrível novidade no campo da psicologia convencional e organizacional. Desenvolvido pelo psicólogo Daniel Goleman, o “modelo misto”, considera cinco pilares diferentes:
#1 Autoconsciência
Você precisa conhecer os seus próprios sentimentos, ou seja, ter uma avaliação precisa do que você é capaz de fazer, de quando você precisa (ou não) de ajuda, e de quais são seus gatilhos emocionais.
Gatilho emocional: pode acontecer de emoções fortes virem à tona e ficarmos “paralisados” sem entender o motivo. Mas, quando prestamos atenção, conseguimos descobrir o que as desencadeou e, portanto, lidar com elas com mais facilidade.
#2 Autogestão
Você é capaz de manter suas emoções sob controle quando você está perturbado(a)? Isso inclui ser capaz de controlar explosões, discutir divergências e evitar atividades que te coloquem em períodos de autopiedade ou pânico.

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#3 Motivação
Não tem nada a ver com dinheiro, bens materiais ou status. Para o modelo de Goleman, a motivação deve ser para o bem da alegria pessoal, curiosidade ou satisfação de ser produtivo(a).
#4 Empatia
Essa palavra caiu no gosto dos brasileiros, não é? A empatia é a é a habilidade e prática da leitura das emoções dos outros, para responder adequadamente. É o famoso “se colocar no lugar do outro”.

#5 Habilidades sociais
Elas podem variar de acordo com a cultura na qual estamos inseridos, mas têm sempre o mesmo objetivo: estabelecer relações interpessoais. A lista vai de iniciar ou manter uma conversa, reconhecer sentimentos e se colocar no lugar do outro à mediação de conflitos, fazer amizades a cultivar sentimentos.
Mas… E os resultados?
A primeira coisa que você vai notar é o desempenho da equipe. Não há nada mais motivador do que trabalhar num ambiente harmonioso.
A psicologia organizacional não nos deixa mentir: a IE também tem influência na saúde física e mental dos colaboradores. Ela previne transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão; e distúrbios psicossomáticos, quando fatores mentais e emocionais causam sintomas físicos.

A ciência já comprovou que doenças cardíacas, câncer e diabetes, entre outras, têm relação com sentimentos não trabalhados corretamente pelo paciente.
Depois de um tempo com as técnicas da IE em prática, vale a pena fazer uma avaliação de desempenho para ver o que mudou e o que ainda pode melhorar.
Quais as técnicas para desenvolver a inteligência emocional?
#1 Analise o seu próprio comportamento

Desenvolva o hábito de perceber quais são as reações da sua mente e corpo, além das sensações e dos pensamentos que foram provocados. Tente descobrir o que desencadeou tais reações. Faz parte da IE a avaliação das atitudes e das sensações e de qual é o impacto disso no seu cotidiano.
#2 Gerencie suas emoções
Sim, é difícil. Mas o ideal é não tomar nenhuma atitude sob forte emoção. Há algumas ferramentas para gerenciamento de estresse que você pode usar para recobrar a calma, tais como:
- respiração;
- meditação;
- prática regular de atividades físicas como a corrida, caminhada ou pilates.
É importante lembrar que o objetivo é o equilíbrio e não a supressão das emoções.

#3 Diga o que sente
A inteligência emocional está na forma como o pensamento é racionalizado.
É preciso falar sobre os sentimentos na relação e expressar o carinho, o amor, a tristeza ou, até mesmo, a raiva. A fala é o caminho mais seguro para entender e trabalhar as impressões internas.
#4 Pratique a empatia
Coloque-se no lugar do outro. Você perceberá que as pessoas ao seu redor têm necessidades, limitações e falhas. Mas elas também têm talentos e qualidades, assim como você.
O resultado deste exercício é o respeito mútuo.
#5 Seja resiliente

A resiliência está em administrar os sentimentos mesmo quando o controle das situações está fora do seu alcance. Trata-se de receber os impactos do cotidiano, absorver o que for importante e adaptar-se.
As pessoas resilientes sabem que vão sofrer muito menos do que aqueles que lutam e resistem contra tudo e contra todos.
O que mudaria na empresa se a sua equipe colocasse as técnicas da inteligência emocional em prática?
A resposta é simples: colaboradores engajados!
Agora você pode promover campanhas motivacionais, divulgar vagas, ter uma galeria de fotos, um canal interno de vídeos e muito mais.
Mas… Você não vai continuar usando e-mail em sua comunicação interna, né?
Então, confere aqui as 5 vantagens de utilizar intranet para comunicação interna da sua empresa.
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Agosto 14, 2020
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